Esta segunda-feira é o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres
O Presidente da República apela a uma “ação forte” de combate à violência doméstica, no Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, quando o Palácio de Belém voltará a ser simbolicamente iluminado a laranja.
Marcelo Rebelo de Sousa comemora este dia internacional com uma mensagem publicada no site oficial da Presidência da República na Internet e junta-se mais uma vez à campanha “Dia Laranja” das Nações Unidas. “O Presidente da República pede a todos uma acção enérgica para combater o flagelo da violência doméstica, que é profundamente grave em Portugal”, lê-se na mensagem.
Na mesma nota, é anunciado que nesse dia o Palácio de Belém será iluminado “de laranja para dar visibilidade a esta causa”, depois eEm 2022 decidimos não fazer a habitual iluminação de Natal, nem “outras iluminações simbólicas especiais”, para poupar energia.
Já o O primeiro-ministro apelou à sensibilização para o facto de o crime de violência doméstica ser um crime público, que deve ser denunciado, e garantiu que o Governo está empenhado no combate a este fenómeno e a reforçar os seus recursos. “Estamos comprometidos [na luta contra a violência doméstica] e o nosso compromisso é lutar por uma sociedade onde todas as mulheres vivam em liberdade, sem medos e com pleno acesso a todos os seus direitos”, afirmou Luís Montenegro em declarações à Antena 1 no Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres.
O Chefe do Executivo considerou que a violência contra as mulheres é “uma das mais graves violações dos direitos humanos” e sublinhou que, para a combater, são necessárias políticas que garantam a sua redução e apoiem as vítimas. “Isto requer recursos económicos e, por isso, reforçámos a parte orçamental para prevenir e combater a violência doméstica”, afirmou, destacando que isso nos permitirá “duplicar o nosso apoio ao empoderamento das mulheres” e reforçar serviços como teleassistência ou transporte. das vítimas.
Questionado se acredita que com estas medidas os actuais números de violência doméstica poderão ser revertidos, Montenegro sustentou que é importante que a sociedade perceba que o crime de violência doméstica “não é apenas um problema privado, das pessoas que afectam”.
“O crime de violência doméstica é um crime público, que deve ser denunciado”, afirmou, considerando que, para reduzir as suas ocorrências, “é preciso responsabilizar toda a sociedade e não compreender, como aconteceu durante muitos anos, que este fenómeno foi visto como próprio.” “A maior mensagem que podemos enviar é que, quando há violência contra uma mulher, no fundo somos todos nós que sofremos com esta violação de um direito humano”, disse ela.
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Endless Thinker