Com o objetivo de reconhecer iniciativas inovadoras no setor agrícola e valorizar novos projetos que apresentem soluções tecnológicas, sustentáveis e eficientes que possam contribuir para o desenvolvimento e transformação da agricultura em Portugal, são criados os Prémios de Agricultura e Inovação Agrícola. o ano.
Esta torna-se uma questão central, à medida que cresce a necessidade de modernizar e tornar o setor agrícola mais sustentável e eficiente. Os desafios globais estão aí (alterações climáticas, escassez de recursos naturais, procura crescente de alimentos…), por isso é absolutamente essencial inovar, garantindo assim a segurança alimentar e o bem-estar das comunidades. Com o objetivo de tornar a agricultura mais adaptada aos tempos atuais, as inovações tecnológicas e as práticas agrícolas sustentáveis podem melhorar a produtividade, reduzir o impacto ambiental e otimizar os processos de produção.
É assim que se enquadra este projecto da Timac Agro, que tem o Expresso como parceiro de mídiae cujo júri do Prémio Inovação Agrícola é presidido por Nuno Canada (presidente do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária – INIAV) e integrado por António Guerreiro de Brito (presidente do Instituto Superior de Agronomia, Ricardo Costa (diretor de Informação do Grupo Impresa), Francisco Gomes da Silva (diretor geral da Agroges e docente do ISA), Ana Rita Azevedo (especialista em Inovação e Digitalização na Agricultura – Confederação dos Agricultores de Portugal), Rui Rosa (presidente Vitas Portugal) e Marco Morais (diretor administrativo Fertilizantes – Timac Agro Portugal).
No Prémio Agricultor do Ano, Francisco Gomes da Silva, Carlos Pedro Trindade (consultor e administrador de empresas agroflorestais e professor da Escola Superior Agrária de Santarém), Rui Rosa e Marco Morais são os membros do júri.
foi o total de candidaturas apresentadas aos dois prémios, 16 para Inovação Agrícola, entre entidades públicas e privadas (o vencedor recebe um prémio monetário de 10 mil euros), e 43 para Agricultor do Ano
Inteligência artificial também na agricultura
Rui Rosa, presidente da Vitas Portugal, explica que “o setor enfrenta um conjunto de desafios muito importantes” e aponta como exemplos “as alterações climáticas, as secas, o excesso de água, tudo aqui relacionado com uma série de produtos que são “tradicionalmente utilizados na agricultura e que com a nova legislação, especificamente os agroquímicos, eles não podem ser utilizados.” “Ou seja, há um grande conjunto de desafios que a agricultura enfrenta e a única forma de os enfrentar é através da inovação, essa é a nossa ideia de partida”, afirma.
A seguir, o responsável aponta as principais tendências em inovação agrícola. “São muitos… chegamos ao limite do uso da inteligência artificial, que também é aplicada na agricultura. Mas também falamos de digitalização, de maior precisão, de utilizar produtos apenas onde são necessários, para ter menos impacto, porque hoje uma das questões que se coloca é ter uma agricultura sustentável, onde possamos produzir mais utilizando menos recursos.”
“Passámos a fase da agricultura de precisão e hoje estamos mais na fase de digitalização e com mais atenção aos detalhes e ao ambiente”, afirma Rui Rosa.
Aplicações de “alta qualidade”
Por seu lado, Nuno Canadá, presidente do INIAV, elogia a “elevada qualidade” das candidaturas apresentadas. “De facto, existe hoje em Portugal um ecossistema de inovação altamente desenvolvido no domínio da agricultura e da alimentação, que envolve múltiplas associações entre empresas e atores do sistema científico e tecnológico nacional. Neste contexto, os projetos apresentados foram geralmente muito bons e alinhados com as tendências e necessidades das empresas e da sociedade”, afirma, reconhecendo que a sustentabilidade e rentabilidade das explorações em Portugal “são hoje uma preocupação central para todos os atores envolvidos”. .”
O presidente do júri do Prémio de Inovação Agrícola destaca ainda que “a evolução para sistemas alimentares mais sustentáveis é um objetivo das empresas nacionais, em linha com as políticas nacionais e europeias, e com os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU”. E explica: “Os sistemas alimentares sustentáveis baseiam-se em três pilares: ambiental, social e económico. Os processos de inovação em curso desenvolvem ferramentas e processos que permitem uma utilização mais eficiente dos recursos, com benefícios ambientais e económicos diretos e, indiretamente, com impacto social, uma vez que as empresas mais rentáveis e sustentáveis têm maiores benefícios sociais.
Nuno Canada lembra ainda que “a transformação baseada na inovação tem sido enorme em Portugal nos últimos anos e transversal à produção agrícola, animal e florestal, bem como à indústria agroalimentar e florestal” e que “como consequência desta incorporação de conhecimento e tecnologia”, Portugal tem hoje “um setor agrícola moderno e cada vez mais sustentável”. “Um exemplo do resultado dessa trajetória tem sido a evolução das exportações das diferentes cadeias. Por exemplo, o setor das frutas, legumes e flores aumentou as exportações de 780 milhões de euros em 2010 para 2.303 milhões de euros em 2023”, sublinha.
O que é?
Este prémio tem como objetivo reconhecer e premiar iniciativas inovadoras no setor agrícola e é uma forma de incentivar a adoção de novas práticas e o avanço do setor agrícola no país.
Onde, quando e a que horas?
O evento terá lugar na terça-feira, dia 26 de novembro, entre as 15h00 e as 17h00, no Palco Impresa.
Quem são os palestrantes?
- Mariana Devault, Chefe de Projetos de P&D em Ciência do Solo e Nutrição de Culturas, CMI Roullier (inovação em nutrição de plantas)
- Rui Rosa, presidente da Vitas Portugal
- Nuno Canadá, presidente do INIAV
- Ricardo Costa, diretor geral de informação impressa
- José Manuel Fernandes, Ministro da Agricultura e Pescas
Por que esta é uma questão central?
É uma questão central devido à necessidade crescente de modernizar e tornar o setor agrícola mais sustentável e eficiente.
Onde posso procurar?
Não facebook expresso.
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Fuente
Endless Thinker