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Montenegro reitera condenação da Rússia nos mil dias de guerra

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19 de novembro de 2024 17:19

zoltan balogh/lusa

Luís Montenegro assinalou os mil dias da guerra na Ucrânia, em plena reunião do G20, negando a existência de “uma divisão maior” entre os países nesta questão, destacou o “grande isolamento” da Rússia

19 de novembro de 2024 17:19

Cláudia Monarca Almeida

O Governo português condenou mais uma vez “veementemente” a invasão da Ucrânia e as ameaças nucleares da Rússia. No Rio de Janeiro, onde realiza visita oficial à Cimeira do G20, Luís Montenegro comemorou os mil dias de uma “iniciativa injustificada” e “de uma guerra contra a democracia, os direitos humanos e os valores e princípios que Portugal defende”. Negando a existência de “uma divisão maior” entre os países nesta questão, destacou o “grande isolamento” da Rússia face a uma “posição de condenação da maioria”. E ele reiterou o compromisso nacional com os esforços para evitar uma nova escalada do conflito e com um cessar-fogo.

O Primeiro-Ministro pediu aos jornalistas que fizessem um balanço da participação na Cimeira do G20 no Rio de Janeiro, na qual Portugal participou a convite do Brasil.

No comunicado inicial, Luís Montenegro destacou a sua participação esta terça-feira num reunir-se à margem com alguns parceiros para estabelecer cooperação no domínio da Inteligência artificial. “O nosso propósito é dotar a nossa administração pública das ferramentas que a IA nos proporciona para que possamos ser mais eficazes na resposta às solicitações dos cidadãos e das empresas”, afirmou.

Num segundo dia dedicado às alterações climáticas, o primeiro-ministro reiterou os “objectivos ambiciosos” de Portugal: alcançar neutralidade carbónica até 2045; reduzir as emissões em 55% até 2030 em comparação com o valor de 2005 e alcançar 51% de energia renovável até ao final da década. Destacou ainda as parcerias nesta área com Cabo Verde e a nova parceria (em vias de implementação) com São Tomé e Príncipe, bem como “todo o interesse” em aprofundar iniciativas ligadas ao mar.

Fuente

Endless Thinker

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