O secretário-geral do PS desafiou o Governo e o PSD a dizerem se vão aprovar a proposta socialista de aumento das pensões dos reformados, reafirmando, no entanto, que a aprovação do Orçamento não está em risco.
“Não vamos fazer nenhuma chantagem com nenhum partido político nem com o Governo. O que esperamos, obviamente, é que o Governo e o PSD apoiem o aumento das pensões, porque se estivessem disponíveis para reduzir o IRC em dois pontos percentuais e ao perder 600 milhões de euros em receitas fiscais, espero que tenham menos de 300 milhões para aumentar as pensões dos nossos reformados”disse Pedro Nuno Santos, este sábado, à entrada do XX congresso do movimento sindical socialista CGTP-IN, em Aveiro.
Questionado sobre o sentido de voto do PS em relação à proposta de Orçamento, o secretário-geral dos socialistas afirmou que a única questão que importa, neste momento, é saber o que farão o PSD e o Governo com a proposta do PS de aumento das pensões dos reformados. . “Espero que o PSD e o Governo digam rapidamente se apoiam ou não esta proposta do PS”, destacou.
Pedro Nuno Santos deixou claro, no entanto, que o A viabilidade do Orçamento do Estado não está em causa seja qual for a decisão do PSD e do Governogarantir que esta questão está resolvida e que o PS já definiu o seu sentido de voto.
O líder do PS referiu ainda que os reformados ganham pouco, defendendo que há obrigação de aumentar as pensões e disse esperar que quando a especialidade votar o aumento das pensões dos reformados, “o PSD não falte ao país, não falte aos nossos reformados”.
O líder dos socialistas também criticou o Governo, acusando de irresponsabilidade o executivo liderado por Luís Montenegro, por estar focado no jogo político, em vez de resolver os problemas dos portugueses.
“Temos pessoas irresponsáveis e incompetentes a governar o país e em vez de resolverem os problemas que temos, focam-se em jogos políticos, em políticas mesquinhas”afirmou Pedro Nuno Santos, acrescentando que o PS, do lado oposto, está focado em resolver os problemas dos portugueses.
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Endless Thinker