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Sete novos medicamentos descobertos na Madeira que “nunca tinham sido detectados antes em Portugal”: PJ está disposta a estudar águas residuais da ilha

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A ampliação do Laboratório da Polícia Científica da Madeira detetou na região sete novas substâncias estupefacientes em pouco mais de um ano que nunca tinham sido detetadas em Portugal, disse hoje um especialista numa audição no parlamento regional.

“Neste ano e meio de funcionamento da ampliação do laboratório na Madeira, detectámos o aparecimento de sete novas substâncias apenas na Região Autónoma da Madeira, a maior parte delas detectadas em apreensões efectuadas pela Polícia Judiciária”, disse. Maria João Caldeira, perita do Laboratório da Polícia Judiciária da Madeira.

Maria João Caldeira interveio por videoconferência numa audição parlamentar solicitada pelo PSD intitulada “Esclarecimentos sobre os programas de combate e desencorajamento do consumo de drogas e substâncias psicoativas na Região Autónoma da Madeira”.

O especialista garantiu que estas “substâncias nunca tinham sido detectadas em nenhum outro lugar de Portugal”.

Numa nota divulgada pela Assembleia Legislativa da Madeira sobre a audiência, refere-se que o perito considerou que a recente alteração da Lei da Droga ainda está “um pouco perdida na matéria, limitando-se a identificar os medicamentos que estão a ser marcados, além disso, caso a caso.”

“Fazemos estudos e quando encontramos algo fora do normal comunicamos à Europa e ao nosso representante nacional, sem prejuízo de estabelecermos outros mecanismos de comunicação”, afirmou Maria João Caldeira, citada na nota.

O especialista afirmou ainda que “a PJ está disposta a avançar com um projeto de estudo das águas residuais da Madeira, para a sua investigação e posteriormente para a sua deteção e avaliação”.

Relativamente à identificação dos medicamentos identificados na Madeira, o especialista da Polícia Científica do Laboratório da PJ informou que o tempo foi de “dois anos para os fenómenos novos, que já não eram novos, mas nesta altura o tempo de resposta foi reduzido para alguns meses . máximo três”.

“Quanto às substâncias apreendidas, constatou-se também que a droga mais vendida seria a ‘bloom’”, acrescentou, explicando que se trata de uma “droga sintética que só no ano passado provocou mais internamentos no arquipélago”, segundo a fonte. . a maioria dos quais eram jovens.

Na audiência, o perito da PJ sugeriu a implementação de “legislação mais generalizada, como” uma das hipóteses para melhorar o problema do consumo de drogas na Madeira”, alertando que os baixos valores comerciais destas drogas são o principal incentivo para a sua consumo.

Segundo os dados publicados, a Madeira é a segunda região do país onde o consumo de novas substâncias psicoativas é mais elevado, depois dos Açores, destacou.

Fuente

Endless Thinker

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