Ataques israelenses matam 14 na Faixa de Gaza
A Defesa Civil na Faixa de Gaza indicou que dois ataques israelitas mataram este sábado 14 pessoas, numa altura em que o exército afirmou ter atingido “50 alvos terroristas” em 24 horas.
Segundo dados divulgados pelo porta-voz da Defesa Civil, Mahmoud Bassal, 14 pessoas morreram “durante dois ataques contra uma escola na cidade de Gaza e um campo para deslocados em Khan Younis”.
Em comunicado, Bassal afirmou que um ataque com mísseis contra a escola Fahad al-Sabah, transformada num centro de alojamento de emergência, deixou cinco mortos, incluindo crianças, e 22 feridos.
Outro ataque aéreo “contra as tendas dos deslocados em Khan Younis” matou nove pessoas e feriu 11.
O Qatar suspendeu o seu papel de mediador no conflito entre Israel e o Hamas, invocando o Falta de progressos nas negociações sobre o cessar-fogo e a libertação de reféns.a BBC noticiou neste sábado.
O Estado do Golfo, que há muito atua como mediador nas negociações de paz, disse que só retomará os seus esforços quando ambos os lados demonstrarem vontade de negociar de boa fé.
O anúncio segue-se a relatos de que altos funcionários dos EUA ficaram frustrados com a recusa do Hamas em participar nos esforços de cessar-fogo propostos. Segundo fontes, os Estados Unidos indicaram que não aceitarão a presença política do Hamas no Qatar, acusando o grupo palestiniano de rejeitar as últimas propostas de paz que visam pôr fim à guerra em Gaza.
O exército israelense anuncia a morte de mil membros das milícias palestinas
O Chefe do Estado-Maior do Exército israelita, Herzi Halevi, afirmou este sábado que as tropas mataram cerca de mil membros das milícias palestinianas durante a sua ofensiva.
“O facto de três semanas terem terminado aqui com aproximadamente mil terroristas mortos e mil terroristas capturados é uma conquista significativa que representa um duro golpe para o Hamas”, disse Halevi, que falava às tropas na cidade de Jabalia Loop, no norte do país. .
O Chefe do Estado-Maior do exército israelita disse que a ofensiva visa dar “maior segurança para os residentes perto da fronteira no norte de Gaza”.
Halevi também argumentou que chegar a um acordo de cessar-fogo é uma possibilidade complexa.
31 mortos em ataques israelitas no Líbano
Pelo menos 31 pessoas foram mortas em ataques israelitas no sul e leste do Líbano, redutos do Hezbollah no país, informou este sábado o Ministério da Saúde libanês.
No leste do Líbano, “os ataques do inimigo israelita contra a região de Baalbeck-Hermel causaram 20 mortes, 11 delas na cidade de Knaisseh”, e 14 feridos, disse o ministério num comunicado.
No sul do Líbano, cinco pessoas foram mortas num ataque israelita à cidade de Hanaouay, perto de Tiro, informou o ministério.
Cinco socorristas da Associação al-Rissala, afiliada ao movimento xiita Amal, aliado do Hezbollah, e um socorrista do Comitê Islâmico de Saúde, afiliado ao Hezbollah, foram mortos em um ataque em Deir Qanoun, acrescentou.
Em outras partes do sul do Líbano, um “jato de combate inimigo” destruiu duas casas na cidade de Nabatiyeh, segundo a agência de notícias estatal libanesa Ani.
Horas antes, a força aérea israelense atacou “locais terroristas do Hezbollah nas regiões de Tiro e Baalbeck”, disseram os militares israelenses.
“Os alvos incluíam terroristas, apartamentos usados para ataques e instalações de armazenamento de armas”, disse ele.
Este sábado, o movimento pró-Irão assumiu a responsabilidade por vários ataques de foguetes e “mísseis” contra o norte de Israel. Esse movimento alegou, em particular, ter chegado a uma base militar a norte de Haifa e arredores e ter abatido um drone israelita.
Israel intensificou a sua campanha aérea no vizinho Líbano desde 23 de Setembro e lançou uma ofensiva terrestre no sul do país em 30 de Setembro, após um ano de confrontos transfronteiriços entre o seu exército e o Hezbollah.
Fuente
Endless Thinker
