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Mortes por alegada falta de assistência do INEM já geraram cinco inquéritos no MP, um dos quais foi arquivado

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As mortes alegadamente relacionadas com a falta de assistência do INEM já levaram à abertura de cinco inquéritos por parte do Ministério Público (MP), um dos quais foi arquivado por falta de provas do crime.

Segundo informação avançada à Lusa pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o Ministério Público abriu investigações sobre mortes que alegadamente ocorreram por falta de assistência do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) em Bragança, Cacela Velha, Vendas Novas. , Almada e Ansião.

Relativamente aos casos de Bragança, Cacela Velha, Vendas Novas e Almada, a PGR disse que “estão em investigação”.

“Em relação aos acontecimentos de Ansião, após a comunicação da sua morte, foi aberta uma investigação. Provas recolhidas, nomeadamente informação da GNR; os depoimentos das testemunhas, bem como o relatório sobre o hábito externo realizado – o Ministério Público concluiu não haver indícios da prática de crime, e o inquérito foi arquivado”, explicou a PGR relativamente ao arquivo do inquérito do caso Ansião.

A PGR acrescenta ainda que “tal como nas restantes situações”, continua “a aguardar informação”.

As falhas ou atrasos na resposta do serviço 112 e no encaminhamento para os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM, devido à greve dos Técnicos de Emergência Pré-hospitalar (TEPH) suscitaram polémica e já provocaram a morte de pelo menos pelo menos sete pessoas.

O TEPH iniciou uma greve das horas extraordinárias no dia 30 de outubro para exigir uma revisão de carreira e melhores condições salariais, greve que foi suspensa na quinta-feira, depois de o sindicato ter assinado um protocolo de negociação com o Ministério da Saúde.

Na segunda-feira, a greve obrigou à paralisação de 44 serviços de urgência do país durante o turno da tarde, agravando atrasos no atendimento da linha 112.

Pelo menos sete pessoas morreram na última semana em consequência de atrasos no serviço da linha 112, e o INEM já confirmou o impacto da greve.

No dia 3 de novembro, o Governo solicitou uma auditoria interna ao INEM para avaliar as condições em que ocorreram dois óbitos que tinham sido reportados pelo Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-hospitalar.

Fuente

Endless Thinker

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