O Presidente da República foi cauteloso nas palavras sobre a greve do INEM e as falhas nas ajudas que estão a ser investigadas, mas defendeu que as instituições devem trabalhar para responder às populações e que “é melhor prevenir do que remediar”.
Questionado sobre as mortes que poderão ter ocorrido relacionadas com atrasos nas ajudas, embora estejam neste momento a ser investigadas, Marcelo Rebelo de Sousa escusou-se a comentar e disse simplesmente que é “urgente encontrar respostas rápidas” para este assunto.
Em declarações aos jornalistas esta manhã, depois de estar presente naNa sessão de abertura do XIII Congresso Nacional da Administração Pública, o Presidente falou ainda sobre moção de censura que o Chega apresentou ao Governo Regional da Madeiradizendo que ele é “na fase de ter que esperar pela decisão soberana.” O presidente recusou dizer o que faria caso o Governo de Albuquerque caísse – quer na moção de censura, quer mais tarde na votação do Orçamento regional – e limitou-se a dizer que está em contacto permanente com o representante da República na Madeira . Ireneu Barreto, que tem o poder formal de decidir o que fazer.
“A Europa conseguiu um bom presidente do Conselho Europeu”
Esta quinta-feira faz um ano que António Costa se demitiu do Governo, após a Operação Influencer, e, para Marcelo Rebelo de Sousa, o que mudou é que “A Europa conseguiu um bom presidente do Conselho Europeu, o que não foi possível no dia 6 de novembro de 2023. “Parecia distante e aconteceu”, destacou.
De resto, “os portugueses, chamados a decidir, decidiram mudar de rumo, mantendo o equilíbrio das forças políticas. “A economia tem resistido bem, as agências de classificação continuam a atribuir classificações elevadas, a economia está bem”, disse ele.
“Diria que neste momento temos alguém na Europa que é muito competente e bom para Portugal. E em Portugal temos o que o povo decidiu e temos uma transição calma e pacífica”, resumiu.
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Endless Thinker