O governo interino só iniciará o processo de extradição da primeira-ministra destituída, Sheikh Hasina, que fugiu para a Índia, se ela for considerada culpada em tribunal.
O secretário de imprensa adjunto do conselheiro principal, Apoorba Jahangir, deu esta informação numa conferência de imprensa na Academia do Serviço Estrangeiro, na tarde de quarta-feira.
Ele disse: ‘Há um caso contra ela (Sheikh Hasina). Após o veredicto do tribunal, terá início o processo para seu retorno ao país.
Apurba disse que a Índia tem um acordo de extradição com Bangladesh. Portanto, é possível trazê-lo de volta ao país conforme acordo.
Aliás, a ex-primeira-ministra Sheikh Hasina deixou o país e viajou para a Índia no dia 5 de agosto em meio a um forte movimento estudantil. Desde então tem havido especulações sobre a sua localização na Índia. O governo do país não esclareceu nada oficialmente sobre a posição de Sheikh Hasina até o momento.
Entretanto, o Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de prisão para Sheikh Hasina na semana passada. Durante o movimento estudantil em julho e agosto, foram emitidos mandados de prisão contra ele, juntamente com o secretário-geral da Liga Awami, Obaidul Quader, e outras 44 pessoas, acusadas de crimes contra a humanidade. O tribunal ordenou às autoridades envolvidas que prendessem estas 46 pessoas e as apresentassem antes de 18 de Novembro.
(Dhaka Times/30 de outubro/MR)
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