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Já foi levantado o embargo ao hotel vínico do grupo Vila Galé na herdade do Curutêlo, em Ponte de Lima

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O secretário de Estado da Cultura assinou esta sexta-feira, 25 de outubro, o despacho que levanta o embargo ao hotel vínico do grupo Vila Galé em construção na herdade do Curutêlo, em Ponte de Lima. Apesar desta revolta, mantém-se o embargo ao palácio classificado como interesse público. A primeira referência ao palácio ou castelo Aparece em documentos de 1395, mas diversas fontes mencionam a possibilidade de ser anterior à fundação da nacionalidade.

Em resposta a um pedido de esclarecimento enviado pela agência Lusa, o Ministério da Cultura (MC) explica que “após uma visita conjunta realizada no dia 17 de outubro, constatou-se que na construção de novos edifícios [situados na quinta, fora da zona geral de proteção] “Não há divergências significativas em relação ao projeto licenciado que justifiquem a manutenção do embargo total da obra.”

A Lusa contactou o presidente da Câmara de Ponte de Lima, Vasco Ferraz, que disse já ter recebido a ordem do secretário de Estado da Cultura e ter iniciado todos os trâmites para que o embargo à construção do empreendimento hoteleiro fora de Lima seja levantado . a zona de proteção geral. o mais rápido possível.

Obras no palácio continuam embargadas

No entanto, o embargo decretado à intervenção no palácio ou castelo de Curutêlo, situado na freguesia de Ardegão, Freixo e Mato, classificado como Bem de Interesse Público desde 1977, dispõe, nos termos legais, de Zona de Protecção Geral (.ZGP ) de 50 metros.

Esta quinta-feira, Vasco Ferraz revelou que na semana passada foi decretado um embargo total ao projeto hoteleiro do grupo Vila Galé no concelho, devido a “pressões” do Governo, que considerou insustentáveis. “Fizemos na semana passada um embargo total única e simplesmente por recomendação, e até pressão, do secretário de Estado da Cultura, porque não temos informação técnica que suporte o embargo”, afirmou o autarca do CDS-PP.

Na resposta enviada hoje à Lusa, o Ministério da Cultura acrescenta que foi o Património Cultural que “propôs o levantamento do embargo total”, com base em “razões técnicas”. O embargo parcial mantém-se e “limita-se aos bens catalogados e à respetiva zona de proteção geral”, ou seja, às obras previstas para o palácio.

“As vistorias realizadas nas obras do Paço do Curutêlo revelaram inconformidades inequívocas nas obras em curso no imóvel classificado de interesse público e na sua Zona de Proteção Geral em relação ao projeto licenciado.” Segundo o ministério, “o embargo foi determinado no dia 10 de outubro, por proposta do Património Cultural, IP. Esta medida cautelar foi imposta com o objetivo de promover o estabelecimento de medidas de reparação e mitigação, ainda em fase de construção, que permitam minimizar o impacto do bem classificado e do seu entorno”.

Obras no Paço de Curutêlo, em Ponte de Lima, onde está a ser construído o hotel vínico Vila Galé Collection Ponte de Lima – Viñedos País Histérico

Página “Repensando a Idade Média”

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Recorde-se que no dia 10 de outubro a Câmara decretou um embargo parcial à intervenção no Castelo do Curutêlo, após uma fiscalização conjunta com a Comissão de Desenvolvimento e Coordenação Regional do Norte (CCDR-N) ao projeto. Na véspera, o Instituto do Património Cultural tinha anunciado “uma revisão profunda das zonas de proteção” dos monumentos tombados, depois do “impacto irreversível” causado pela construção de um hotel no Paço de Curutêlo.

“A única diferença que encontramos no trabalho [relativamente ao que previa o projeto inicial] “Tratou-se de uma intervenção no Palácio e nas suas partes constituintes, espigueiro e capela, que não estão catalogados, mas estão dentro da zona de proteção geral”, argumentou Vasco Ferraz.

Vinhas no Paço do Curutêlo

Vinícola já inaugurada

Em 2022, o Paço do Curutêlo foi adquirido pelo grupo Vila Galé, através da empresa Xvinus – Companhia Enoturística, Lda, em parceria com o grupo hoteleiro Madre. Em janeiro, o grupo anunciou um investimento de 20 milhões de euros para criar um projeto de enoturismo e produção de vinho verde, que abrirá em 2025 e criará 42 postos de trabalho.

O projeto de turismo, enoturismo e produção de vinho, com inauguração prevista para abril de 2025, tem uma área de 57 hectares e prevê a construção do Vila Galé Paço do Curutelo Collection, com 69 quartos, piscinas exteriores para adultos e crianças. satsanga spa & wellness’, salão de eventos para 600 pessoas, dois restaurantes, biblioteca, capela e um espaço museológico dedicado à história do local, além de uma vinícola, já inaugurada, e um vinhedo.

A vinícola, inaugurada no dia 12 de outubro, representou um investimento de 3,4 milhões de euros. Com uma capacidade de produção superior a 200 mil garrafas, está equipada com a mais moderna tecnologia e terá capacidade para vinificar todas as parcelas da propriedade.

Atualmente, segundo o grupo Vila Galé, o Paço do Curutêlo tem cerca de 13 hectares de vinha já plantados, com parcelas entre os sete e os 20 anos. Em 2025 serão feitas novas plantações num total de 20 hectares.

Loureiro, Alvarinho, Avesso e Arinto serão as castas de referência. E no dia 25 de abril de 2024 foi lançado o primeiro vinho verde da marca Paço do Curutelo.

Vila Galé Paço do Curutelo

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Endless Thinker

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