Israel apresentou às equipas de mediação do Egipto, Qatar e Estados Unidos uma nova proposta de trégua na Faixa de Gaza antes do início de uma nova ronda de negociações em Doha, este domingo, segundo fontes próximas das conversações.
Segundo as fontes, que pediram anonimato devido à sensibilidade do assunto, o plano, que ainda não foi discutido e apresentado ao movimento islâmico palestino Hamas, inclui Três fases e uma possível cessação permanente da campanha militar de Israel na Faixa de Gaza..
PARA A primeira fase prevê um cessar-fogo temporário. eh Retirada das forças israelenses da passagem de Rafah.que liga Gaza ao Egipto, bem como a libertação de todos os reféns vivos detidos pelo Hamas em troca da libertação de um grupo de prisioneiros palestinianos nas prisões do Estado Judeu.
PARA a segunda consiste na retirada das tropas do eixo Netzarimo corredor que divide a Faixa de Gaza de norte a sul, e a troca da “maioria” dos corpos dos reféns mortos pelos corpos dos combatentes do Hamas, segundo fontes.
Já Na fase final, Israel comprometer-se-ia a retirar as suas forças do Corredor de Filadélfia (fronteira entre Gaza e Egipto) e do norte da Faixa.com a condição de que uma coligação árabe e a Autoridade Palestiniana (AP, no poder na Cisjordânia) supervisionem esta área fortemente afetada do enclave palestiniano. Nesta fase, Israel também entregaria o corpo do líder do Hamas, Yahya Sinouar, recentemente assassinado no sul da Strip.
As fontes também informaram que O Egipto e o Qatar estão a fazer “esforços intensos” para parar a guerra em Gaza, ao mesmo tempo que tentam “fazer alterações no texto a favor do Hamas” para que o grupo palestiniano aceite a proposta, embora haja dúvidas sobre a verdadeira vontade de Israel de parar a guerra em Gaza.
Hamas declarou disposto a cessar as hostilidades em Gaza se Israel se comprometer com um cessar-fogo, após discussões no Cairo que incluíram uma delegação do grupo palestino, onde foram apresentadas “ideias e propostas” para a retomada das negociações de paz.
Blinken considera urgente uma solução diplomática para o Líbano
O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, sustentou em Londres que existe uma “Real urgência” para alcançar uma “solução diplomática” para o conflito no Líbano entre Israel e o grupo xiita Hezbollah.
“Acreditamos que é realmente urgente alcançar uma solução diplomática e a plena implementação da Resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas para que possa haver segurança real ao longo da fronteira entre Israel e o Líbano”, disse Blinken após uma reunião com o primeiro-ministro libanês Najib. Mikati em Londres.
Na capital britânica, onde se reuniu com alguns representantes da zona do Médio Oriente, Blinken explicou que é fundamental “obter os acordos necessários à plena implementação” desta resolução e voltou a apelar à protecção dos civis, sem pedir um cessar-fogo.
“Queremos ter certeza de que em lugares como Beirute haja um esforço real para garantir que as pessoas estejam seguras e que os civis não sejam apanhados neste fogo cruzado”, acrescentou o chefe da diplomacia dos Estados Unidos da América.
Um dos principais Enviados da Casa Branca ao Médio OrienteAmos Hochstein, sugeriu apoio ao estímulo econômico ao governo libanês como forma de enfraquecer o grupo xiita Hezbollahque está em guerra com Israel.
O enviado do presidente americano, Joe Biden, considera que, no contexto da escalada de violência no Líbano, ouA solução para a resolução das Nações Unidas que regulamenta a atividade na fronteira israelo-libanesa “é insuficiente”propondo o fortalecimento do executivo de Beirute.
“O que temos que fazer é não deixar o Líbano até conseguirmos um cessar-fogo, porque caso contrário o Irão, o Hezbollah ou qualquer outro grupo terrorista dirão ‘nós cuidaremos da reconstrução'”, disse Hochstein durante um fórum económico organizado pela revista Semafor em Washington.
Outras notícias que marcaram o dia:
⇒ Mais de 500 mil pessoas no Líbano cruzaram a fronteira para a Síria desde que Israel intensificou os seus ataques contra o grupo xiita Hezbollah, revelou hoje o comité de gestão de crises do governo libanês. Entre 23 de setembro e 25 de outubro, o passagem de 348.237 cidadãos sírios e 156.505 cidadãos libaneses para território síriosegundo o comitê, em comunicado.
⇒ Pelo menos 12 pessoas mortas em ataques de drones israelenses contra um grupo que espera ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza, anunciou a Defesa Civil de Gaza. “A Defesa Civil recuperou 12 mortos e vários feridos após ataques de drones israelitas contra um veículo e um grupo de cidadãos que esperavam por ajuda a norte do campo de refugiados de Al Shati, a oeste da cidade de Gaza”, disse à agência AFP o porta-voz da organização, Mahmoud. Bassal. .
⇒O Movimento libanês Hezbollah afirma ter disparado mísseis guiados contra soldados israelenses perto de duas cidades fronteiriças no sul do Líbano, onde as tropas israelenses realizam ataques terrestres há quase um mês. Segundo um hospital de uma cidade árabe no norte de Israel, duas pessoas morreram após a explosão de um ‘foguete’.
⇒ Dois ataques alcançados subúrbios ao sul de Beirute, após um alerta de evacuação para a área do exército israelita, que há mais de um mês ataca intensamente os redutos do grupo xiita Hezbollah no Líbano. “Aviões inimigos realizaram dois novos ataques contra Haret Hreik”, informou a agência nacional libanesa.
⇒ O chefe da diplomacia da União Europeia condenou a morte de 128 jornalistas na guerra de Israel contra o Hamas e na ofensiva israelita contra o Hezbollah, três dos quais morreram hojepedindo proteção para a imprensa. “Os jornalistas estão a pagar um preço elevado ao cobrirem o conflito no Médio Oriente”, afirmou o Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, numa mensagem na rede social).
Fuente
Endless Thinker