Afirmando que “talvez sim [os agentes da PSP] “Atiraram mais para matar, o país estava mais em ordem”, que o agente da polícia que matou um homem a tiro na Cova da Moura fosse “condecorado”, e não acusado, e que “menos um criminoso… menos um quarteirão” Eleitor”. São declarações polémicas de Pedro Pinto, André Ventura e Ricardo Reis (assessor do Chega) e que podem sustentar a prática de crimes, segundo especialistas ouvidos pelo Expresso. Opiniões que vão ao encontro da participação criminosa apresentadas por um grupo de cidadãos, incluindo a ex-ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, o ex-ministro da Educação, João Costa, o advogado António García Pereira e os comentadores João Maria Jonet, Daniel Oliveira e Pedro Marques Lopes, que é subscrito publicamente e já gerou a abertura de um inquérito por parte do Ministério Público (MP). Mas há quem avise que é preciso avaliar o contexto e a intenção, com mais variáveis na equação, como a imunidade parlamentar de que gozam os deputados.
“A liberdade de expressão é, como sabemos, um direito fundamental, mas, neste caso, as declarações em questão, pelo seu conteúdo, não representam o exercício desse direito.“, diz ao Expresso o constitucionalista Tiago Serrão.
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Endless Thinker