A decisão de Pedro Nuno Santos de viabilizar o orçamento tem a grande vantagem de dar tempo a quem precisa, a Luís Montenegro e a ele próprio, mas não é certo que ajude o país a recuperar o tempo perdido. Há um certo desencanto à direita e um arrependimento à esquerda com um orçamento que não é carne nem peixe e esse, certamente, não é o instrumento que o governo prometeu para mudar estruturalmente a economia portuguesa (a tal ponto que a previsão de crescimento do PIB apresentada em Bruxelas fica um terço abaixo do que foi prometido na campanha). AD faz o mal e é estúpido, governando como se soubesse que tinha que chegar a meio caminho às eleições. enquanto responsabiliza a oposição por se opor a ele.
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Endless Thinker