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Rocha destrói o “Orçamento da Toranja” e diz que Montenegro “não dá sinais de querer mudar o país”

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Depois de uma semana em que saiu em defesa de Luís Montenegro na novela orçamental com André Ventura, o líder da Iniciativa Liberal (IL) atacou o primeiro-ministro e o Governo, com duras críticas ao Orçamento do Estado. para o próximo ano, cujo voto partidário só será anunciado na quinta-feira. Na abertura da 43.ª reunião do Conselho Nacional da IL, Rui Rocha falou num OE “toranja”, que mostra o PSD cada vez mais alinhado com o PS e denota a “falta de ambição” e o “impulso reformista” que tem . o país. precisa.

André Ventura não apresenta provas do que diz, Luís Montenegro não apresenta provas de querer mudar o país“, disse o presidente dos liberais num hotel em Coimbra, onde vai ouvir os conselheiros nacionais sobre o OE2025.

Ao mesmo tempo que o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, falava aos jornalistas à entrada no último dia do Congresso do PSD, em Braga, admitindo que as eleições autárquicas de 2025 terão “motivação acrescida” para o partido no poder e sendo “comprometido” com o Executivo – Rui Rocha atacou assim os sociais-democratas em Coimbra. Apesar de não fechar a porta às coligações com o PDS no próximo ano. Este, aliás, será um dos pontos de discussão na reunião deste domingo, além do OE2025.

Rocha considerou que o Congresso do PSDB ainda não contribuiu com nada de novo para o país. E voltou a unir o PSD ao PS, que juntos viabilizarão o Orçamento do Estado, afirmando que a diferença está “entre uns que fazem pouco” e “outros que fazem um pouco mais” no sentido “incorreto”.

“É um Congresso rosa, celebrando um Orçamento rosa e falando de um país rosa que, na verdade, não existe. É um Congresso que não apresentou, até agora, uma ideia única para o país. ?este Congresso do PSD até agora?

A primeira diferença, aponta Luís Montenegro, é que este Governo, que já tem seis meses, não teve a sucessão de “casos e casos” que ocorreram durante o Governo de António Costa. “Bem, então temos O exemplo da ambição do PSD é comparar-se com o Governo que teve maior instabilidade política na última décadas”, criticou.

Afirmando não haver “divergência política” ou visão entre os dois partidos, o líder liberal reconheceu, no entanto, que o “PSD, de facto, fez mais”. “O PSDB aumentou ainda mais o número de servidores. O PSD aumentou ainda mais o número de comissões, órgãos, grupos de trabalho, observatórios e equipas de missão. E a verdade. E o PSD também aumentou a despesa corrente”, insistiu..

Para Rocha, o seu partido contrasta com o PSD pela “falta de coerência” do Executivo, uma vez que este orçamento “não cobre nem cumpre o projecto de mudança que o país precisa” e que a AD prometeu na campanha: “IL estava em curso o direito, de forma coerente e permanente, de dizer que este Governo não tem o impulso reformista que o país necessita. Somos a única alternativa baseada na confiança, na seriedade e no rigor da proposta para Portugal”, defendeu, destacando que foi o partido que avisou, no início da legislatura, que a prometida “grande redução” do IRS não corresponder. para a verdade.

“Fomos nós que desmascaramos esta tentativa de enganar os portugueses porque uma parte substancial desta redução do IRS já estava implementada no Orçamento do Estado que veio do governo anterior”, sublinhou.

Disponibilizando-se para ouvir os assessores nacionais do Orçamento, Rocha anunciou que só anunciará a votação da IL após reunião final do grupo parlamentar, na quinta-feira. E sustentou que este é um momento em que o partido tem uma “enorme oportunidade” para afirmar a sua política e visão: “Queremos um Estado que preste e cumpra as suas funções essenciais, um Estado que tenha polícias, que tenha professores, médicos , enfermeiros, bombeiros necessários ao desempenho das suas funções essenciais, queremos um país onde seja possível crescer através do trabalho, onde seja possível ter oportunidades, onde o Estado não tire mais do bolso dos portugueses do que é. necessários para fornecer serviços essenciais e fazê-lo de forma eficiente”, acrescentou.

Além do OE2025 e das eleições autárquicas, a questão da repara 2023, que não passou pelo Conselho Nacional nem pelo Conselho Fiscal, ao contrário do que prevêem os estatutos, promete aquecer a reunião do Conselho Nacional.

Fuente

Endless Thinker

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