A investigação começou em 2014, mas os factos são antigos, por isso hoje, quando falamos da falência do Grupo Espírito Santo, falamos também de prescrição. Já há crimes declarados extintos, mas há ainda centenas de práticas criminosas sobre as quais o Tribunal da Comarca de Lisboa se pronunciará no final do julgamento que começa esta terça-feira, 15 de outubro.
Ricardo Salgado é o principal responsável pelos 18 arguidos (começaram com 25, mas já houve mortes, como a do seu primo, José Manuel Espírito Santo, empresas que estão isentas da acusação e decisões judiciais referentes a dois nomes no mesmo sentido). O ex-banqueiro tentou evitar o julgamento devido à sua situação de saúde, mas o tribunal recusou-se a encerrar o caso e obrigou-o a comparecer à primeira sessão, a menos que apresentasse um atestado médico.
Helena Susano é a juíza que conduzirá o julgamento, do qual não haverá fotografias nem vídeos, apenas histórias de jornalistas, a maior parte dos quais alojados em salas especiais do Campus da Justiça, no Parque das Nações.
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Endless Thinker