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Das multas de trânsito à aguardente: pequenas quantidades também podem gerar (ou tirar) muitos milhões ao Estado

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A recente discussão do Orçamento do Estado para o próximo ano centrou-se nas grandes rubricas em que o Governo prevê maiores despesas e receitas, mas o documento de quase 500 páginas contém muitas outras componentes mais pequenas que vão engordar (ou encolher) os cofres públicos com muitos milhões e isso teria passado despercebido à maioria dos portugueses. Aqui está uma lista com alguns exemplos:

Multas de trânsito ascendem a mais de 100 milhões de euros

Como todos os anos, nem mesmo o atual terminou, e sucessivos governos fazem previsões sobre o número e a gravidade das multas de trânsito que irão impor. Nesta ocasião, os Orçamentos para 2025 prevêem uma verba de 100,5 milhões de euros com multas e multas por infrações ao código de trânsito, o que representa uma diminuição de cerca de 24 milhões face ao que estava orçamentado para 2024.

No total, multas e sanções renderão ao Estado 324 milhões de reais no próximo ano (ante os 391 milhões de reais contabilizados no Orçamento do ano corrente). O executivo presidido por Luís Montenegro prevê que os portugueses serão mais obedientes no pagamento das suas dívidas, já que prevê que os juros de mora – taxa que é aplicada quando uma determinada dívida não é paga no prazo estipulado – gerarão cerca de um terço do que eles lançaram em 2024.

Os pedágios renderão 110 milhões a menos

O fim das portagens nas antigas SCUT, que entrará em vigor em janeiro do próximo anoaprovado pelo Parlamento sob proposta do Partido Socialista, reduzirá as receitas do Estado em cerca de 110 milhões de euros. Este é o valor que o Montenegro teve de subtrair da tabela para 2025, com receitas totais de portagens de 258 milhões de euros.

No entanto, o segmento de receitas de taxas, que inclui portagens, aumentará para 3,2 mil milhões de euros. Isto também inclui subornos (398 milhões de euros esperados até 2025), custas judiciais (204 milhões) ou taxas de registo comercial (107 milhões).

Estado ganha ‘totobola’ com imposto de selo…

Atendendo ao esperado aumento do consumo das famílias portuguesas, o Estado deverá destinar mais alguns milhões com os impostos cobrados sobre os jogos sociais da Santa Casa de Lisboa, como o ‘Eurom Milhões’ ou o ‘Totobola’, mas também sobre lotarias, jogos de azar impostos em cassinos. Na renda corrente, esses componentes estão incluídos no capítulo ‘Outros’ e, no total, renderão mais de R$ 100 milhões em relação a 2024, totalizando R$ 3,6 bilhões. Também entram aqui as receitas do imposto de selo, que regista maior variação, ou do imposto único de circulação.

…e a ​​isenção fiscal na compra de casa não retira rendimentos

Apesar da isenção do imposto do selo na aquisição de habitação por jovens até aos 35 anos, o executivo aponta para um aumento da receita do imposto do selo relativa aos juros aplicados nos empréstimos relativos à propriedade da habitação. No total, o Montenegro tem um aumento de 100 milhões de euros nesta componente para mais de 143 milhões de euros, face aos 39 milhões de euros orçamentados para 2024.

Brandies renderão menos em 2025

Para o próximo ano, o governo manterá taxas mais baixas para algumas bebidas destiladas, como as aguardentes de fruta, desde que sejam produzidas em determinadas regiões, beneficiando de uma taxa de imposto de 25% relativamente à taxa normal de imposto sobre o álcool. Em 2024, essas bebidas renderam mais de R$ 800 mil aos cofres nacionais, mas este ano, devido à menor produção, vão movimentar pouco mais de R$ 600 mil.

Fuente

Endless Thinker

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