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João Félix: “Há vários casos de jogadores que apareceram, estiveram muito bem, depois deixaram de jogar e nunca conseguiram destacar-se. É aproveitar a oportunidade e o trem que muitas vezes só passa uma vez.”

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Nasceu em Novembro de 1999, em Viseu e sempre quis ser jogador de futebol. Aos 6 anos já não largava mais a bola e passava as tardes brincando na grama perto de sua casa.

Ele deixou a cidade aos 11 anos para realizar seu sonho. A mudança não foi fácil e senti muita falta de casa. Não aguentou na primeira noite em que dormiu na Casa no Dragão e ligou para o pai pedindo que fosse procurá-lo.

“Liguei para ele chorando, pedi para ele me tirar de lá e me procurar. Eu senti falta disso. Ele me disse que se me pegasse naquele dia não me levaria de novo. E percebi que se quisesse continuar a jogar pelo Porto não poderia sair”, recorda.

José Fonseca Fernández

Matilde Fieschi

Os seus pais eram professores, percorriam 260 quilómetros todos os fins de semana – entre o Porto e Viseu – para acompanhar o filho. O pai também foi jogador de futebol e preparador físico, mas nunca pressionou os filhos para serem jogadores e hoje são os dois.

Aos 15 anos deixou o FC Porto, depois de uma época menos boa. Pensou em voltar para casa, para Viseu. “Eu só queria brincar”, confessa. Foi nesse momento que o Benfica apareceu, graças ao irmão, que estava a caminho do clube. Mudou-se para o Seixal, numa espécie de transferência “irmãos Félix”.

José Fonseca Fernández

Matilde Fieschi

No Benfica tudo foi “muito rápido”. O salto para a equipa A foi com o treinador Rui Vitória. Aos 19 anos, com apenas seis meses na equipa principal, conquistou o campeonato nacional e fechou a época dos seus sonhos como a maior contratação alguma vez feita por um jogador português. Ele foi para o Atlético de Madrid por 126 milhões.

Na época, eles o chamavam de “menino de ouro”, mas ele nunca sentiu a pressão. “Se você vai fazer algo em que sabe que é bom, em que tem confiança, não precisa sentir pressão. Se você sentir pressão, as coisas vão piorar”, afirma.

José Fonseca Fernández

Matilde Fieschi

Nem sempre foi fácil manter os pés no chão e houve fases em que você se sentiu “intocável”, mas rapidamente abriu os olhos. “Tenho medo de falhar, de me decepcionar. De coisas que sei que posso conseguir e não consigo por minha causa. “Eu sei o que quero, sei o que tenho que fazer para conseguir, meu único medo é, por algum motivo, me perder nesse caminho”, reconhece.

Com os olhos postos no futuro, aos 25 anos sonha vencer o Mundial com Portugal e conquistar uma Liga dos Campeões. “O melhor ainda está por vir”, promete.

João Félix é o novo convidado de Júlia Palha no episódio desta semana da Geração 90. Ouça aqui.

Depois do cinema, da televisão e da moda, três áreas que Júlia Palha conhece bem, chegou um novo desafio: realizar uma série de conversas em formato podcast na SIC Notícias. ‘Geração 90’ segue Geração 70 e Geração 80, dois podcasts de grande sucesso, escritos por Bernardo Ferrão e Francisco Pedro Balsemão.

Júlia Palha abre assim as portas à geração que cresceu com a revolução digital e está ansiosa pelo futuro. Em ‘Geração 90’ falamos levemente sobre o peso dos sonhos e das expectativas.

Toda terça-feira novos episódios.

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Matilde Fieschi

Fuente

Endless Thinker

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