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Lula da Silva e Xi Jinping defendem a paz na Ucrânia e o reconhecimento de um Estado Palestino

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Lula da Silva recebeu hoje na capital brasileira, com honras de Estado, o presidente chinês, Xi Jinping, com quem discutiu uma ampla agenda bilateral e o panorama global após a sua participação na cimeira do G20.

O presidente do Brasil, Lula da Silva, e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, renovaram esta quarta-feira em Brasília os seus apelos ao fim da guerra na Ucrânia e à criação de um Estado palestiniano no Médio Oriente. Lula da Silva recebeu hoje na capital brasileira, com honras de Estado, o presidente chinês, Xi Jinping, com quem discutiu uma ampla agenda bilateral e o panorama global após a sua participação na cimeira do G20 (grupo das 20 maiores economias e emergentes do mundo), que aconteceu esta semana no Rio de Janeiro.

Em declarações aos jornalistas, Xi Jinping afirmou, juntamente com o presidente brasileiro, que “o mundo está longe de ser um lugar pacífico”. “Só quando abraçarmos as questões da segurança comum, abrangente, cooperativa e sustentável é que seguiremos um caminho de segurança universal”, sublinhou o líder chinês.

Sobre o conflito na Ucrânia, o presidente chinês disse já ter sublinhado diversas vezes que não existe uma solução simples para uma questão complexa. “A China e o Brasil emitiram entendimentos comuns sobre uma resolução política para a crise na Ucrânia e criaram o Grupo de Amigos da Paz sobre a crise na Ucrânia juntamente com outros países do Sul global. Devemos reunir mais vozes que defendam a paz e procurem tornar possível uma solução política para a crise na Ucrânia”, declarou Xi Jinping.

Por seu lado, Lula da Silva destacou que num “mundo atormentado por conflitos armados e tensões geopolíticas, a China e o Brasil colocam a paz, a diplomacia e o diálogo em primeiro lugar”. O presidente brasileiro também afirmou que o mundo “nunca superará a fome em meio às guerras”.

Xi Jinping falou também sobre o conflito em curso na Faixa de Gaza, avaliando que a situação humanitária naquela região continua a deteriorar-se e que “os efeitos do contágio” estão a aumentar e que a segurança regional está “gravemente afetada”. “Estamos profundamente preocupados e a comunidade internacional deve assumir um maior compromisso. Para resolver a crise actual, devemos concentrar-nos na Palestina, que é a causa raiz [do conflito]”, disse o líder chinês.

“Apelamos a um cessar-fogo imediato, à garantia de assistência humanitária e à implementação da solução de dois Estados. [Palestina e Israel] e esforços incansáveis ​​para uma solução abrangente, justa e duradoura para a questão palestina”, acrescentou.

Lula da Silva e Xi Jinping também manifestaram o desejo de aprofundar o diálogo entre a China e o Mercado Comum do Sul (Mercosul), bloco econômico fundado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai e que deverá ser integrado também pela Bolívia, que está no processo de adesão definitiva. processo. “Trabalharemos juntos para continuar o diálogo entre o Mercosul e a China”, disse o presidente brasileiro.

A possibilidade de uma negociação comercial entre a China e o Mercosul é discutida há algum tempo e é vista como uma possível alternativa ao possível fracasso do acordo que o Mercosul busca sem sucesso com a União Europeia (UE) há 25 anos. . Xi Jinping afirmou, por sua vez, que a China gostaria de trabalhar com o Brasil e outros países da América Latina e do Caribe para elevar a cooperação entre a China e a região a novos patamares.

Fuente

Endless Thinker

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