Ó + Longevidade, painel de especialistas Composta por uma equipa multidisciplinar, estudou a vacinação em adultos como prioridade sanitária e económica e apresentou hoje as conclusões do estudo, num evento que decorreu no Palco Impresa.
Ricardo Bautista Leite, presidente do Nova Center for Global Health, e Eric King, CEO da GSK Portugal, liderou a sessão de abertura, abrindo depois espaço para a intervenção de Sibilia Quilici, diretora executiva da Vaccines Europe, sobre “O contexto europeu – a prevenção como prioridade nas sociedades desenvolvidas . “Os portugueses ainda dão como certo que a vacinação é para crianças. Temos um longo caminho a percorrer”, disse Ricardo Baptista Leite, que lembrou que “as vacinas evitam entre 3,5 e 5 milhões de mortes por ano”.
“Há mais adultos com mais de 65 anos do que crianças com menos de 5 anos”, reforçou Eric King. Foi então exibido um vídeo sobre o tema e o pneumologista Filipe Froes deixou claro que “a vacinação é um dos pilares do envelhecimento protegido”.
“Investir na prevenção é muito mais rentável”, disse Henrique Lopes, diretor do Nova Center for Global Health, que apresentou os resultados do estudo e registou as principais barreiras à vacinação em adultos: “Acesso, recursos, literacia, informação e heterogeneidade Francisco George, presidente da Associação Portuguesa de Saúde Pública, reforçou a questão do “envelhecimento protegido” como forma de “viver mais e com melhor qualidade”. envelhecimento protegido: vacinação, nutrição, exercício físico e sono”, acrescentou.
Carlos Lima Alves, vice-presidente do Infarmed, Nuno Marques, coordenador do Plano de Ação para um Envelhecimento Ativo e Saudável, e Sofía Duque, da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, participaram no primeiro painel, que teve como tema “Aumentar a longevidade com qualidade”. . de vida: o novo paradigma da vacinação de adultos.
“A alfabetização é muito importante para a população, mas também para os profissionais de saúde”, argumentou Sofia Duque. “A vacinação é essencial”, reforçou Carlos Lima Alves. O tema seguinte (“Investimento vs Despesa: A prevenção como compromisso com o futuro das pessoas e do país”) contou com as intervenções de Ana Clara Silva, diretora regional de Políticas Públicas Integradas e Longevidade do Governo Regional da Madeira, João Almeida Lopes, vice-presidente do CIP, e Sónia Dias, diretora da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade NOVA de Lisboa. “Existe o famoso ditado ‘é melhor prevenir do que remediar’, ou seja, prevenir é o melhor investimento”, defendeu João Almeida Lopes.
Conheça algumas das conclusões:
- A vacinação nos permitirá envelhecer com maior longevidade e qualidade de vida, pois reduz os quadros de dor crônica, segundo especialistas.
- “A vacinação pode ter um papel fundamental na longevidade acompanhada da qualidade de vida”, disse, aliás, Ricardo Baptista Leite.
- Segundo o estudo, as vacinas funcionam para reduzir a propagação de doenças, reduzir o risco de hospitalizações, diminuir a necessidade de cuidados intensivos e mesmo nos casos em que são necessários, as pessoas vacinadas têm menos probabilidades de morrer.
- “Portugal é um país que recebe a aceitação dos cidadãos”, disse Henrique Lopes, acrescentando que “apenas 48% dos países europeus têm um planeamento específico para a vacinação de adultos”. “Há muito espaço para progresso”, reforçou.
- “O envelhecimento protegido é essencial”, afirmou Francisco George. “E todos ganham: os pacientes e o Estado. Na verdade, todos ganham!
- “É muito importante que as vacinas estejam no Plano Nacional de Vacinação”, comentou Sofia Duque.
- Os profissionais de saúde, médicos, enfermeiros ou farmacêuticos, desempenham um papel absolutamente importante na sensibilização da população para a vacinação. Devem ser feitos esforços para promover a literacia em saúde, uma vez que a desinformação, os mitos e as crenças devem ser combatidos com mensagens baseadas em evidências científicas sólidas.
- “Se investirmos na alfabetização não há dúvida. É preciso haver mais informação”, afirmou Sofia Duque.
- As pessoas devem considerar a vacinação como um ato de solidariedade que protege a si mesmas e aos outros. E um investimento deve ser feito nesse sentido. “Estamos muito aquém do que deveríamos investir na prevenção”, destacou João Almeida Lopes.
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Endless Thinker