Sharren Haskel, 40 anos, é vice-ministro das Relações Exteriores de Israel há cerca de duas semanas. Ele apareceu na televisão internacional defendendo a estratégia que Israel, e que numerosas organizações de ajuda humanitária, as Nações Unidas e uma grande maioria dos seus países constituintes, acreditam ter “as marcas de uma campanha genocida”para citar o último relatório de um comitê da ONU criado em 1967 para avaliar a ocupação que começou após a Guerra dos Seis Dias e só se expandiu.
Haskel começou como soldado no partido Likud (direita), atualmente liderado por Benjamin Netanyahu, e tornou-se o membro mais jovem do Knesset, o Parlamento israelense. Ele agora pertence ao partido Nova Esperança, mais central, do ministro das Relações Exteriores, Gideon Sa’ar, que recentemente se juntou à coalizão de Netanyahu.
Numa entrevista concedida ao Expresso, em exclusivo para a imprensa portuguesa, Haskel nega que o seu país quisesse esta guerra, defende a natureza excepcional do exército israelense no cuidado de civis e não nega que Israel seria mais fraco se aceitasse a criação de um Estado palestiniano.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo movimento islâmico Hamas, mais de 43.800 pessoas morreram na guerra. ELE a ONU diz que cerca de 70% são mulheres e crianças.
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Endless Thinker