Por que não deveria ser tomada uma ação criminal contra a empresa? A Reliance Power de Anil Ambani escreveu para a Solar Energy Corporation of India Limited ou (SECI), a principal empresa de energia renovável da Índia, em busca de respostas. Por que tal carta?
De acordo com um relatório da Reuters, a Reliance Power apresentou de forma fraudulenta documentos incorretos para obter o subsídio.
Na segunda-feira passada, a SECI proibiu a Reliance Power de licitar projetos de energia renovável por três anos. A proibição ocorreu depois que vieram à tona alegações de fraude na obtenção da aprovação total de uma garantia bancária estrangeira sob a subsidiária da Reliance Power, Reliance NU BESS. A SECI constatou na quarta-feira que a garantia bancária também era fraudulenta.
“A apresentação repetida de garantias bancárias falsas, juntamente com a apresentação de cartas de aprovação falsas, é considerada um ato deliberado que visa subverter o processo de licitação e obter licitações de projetos de forma fraudulenta”, afirmou a SECI.
A Reliance Power, que ainda não comentou, anunciou na semana passada que contestará legalmente a proibição da SECI e que também foi apresentado um boletim de ocorrência policial contra um terceiro encarregado de negociar a garantia bancária.
A disputa surge no momento em que a fornecedora de energia convencional movida a carvão, Reliance Power, tenta se desenvolver na indústria de energia renovável, tanto localmente quanto no exterior. Os projetos de energia limpa fazem parte do objetivo mais amplo da Índia de atingir 500 GW de capacidade de energia renovável até 2030, o que ajudará o país a atingir a sua meta de emissões líquidas zero até 2070. Atualmente, a capacidade instalada de energia renovável do país na Índia é de cerca de 154 GW.
Num incidente semelhante, Anil Ambani foi banido do mercado de ações durante cinco anos em Agosto e multado em quase 3 milhões de dólares pelo regulador do mercado da Índia por alegado desvio de fundos.
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