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Uma viagem ao futuro do antigo convento que foi transformado em hotel-museu no Alentejo

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Em 2025, Serra d’Ossa detém o título de Cidade do Vinho, juntando-se aos concelhos alentejanos de Alandroal, Borba, Estremoz, Redondo e Vila Viçosa e ao O Hotel Convento de São Paulo, localizado na encosta sudeste da Serra d’Ossa, será um dos epicentros desta iniciativa.

Hotel Convento de São Paulo

Sebastião C. de Campos

No interior do convento pode (e deve) descobrir a maior colecção privada de azulejos de Portugal, composta por mais de 50 mil azulejos, desenhados pelas melhores oficinas de Lisboa durante os reinados de D. João V e D. José I que fazem este espaço é um hotel museu. O convento, porém, data de 1182, construído por membros da ordem da Ermida de São Paulo, e ainda mantém diversas características originais. mas também as magníficas fontes, terracotas e jardins florentinos.

Há visita guiada mediante agendamento. Os proprietários do Convento de São Paulo, a família Leote, proprietários da Fundação ali instalada, que tem como principal objetivo preservar a identidade cultural das cidades, especialmente Redondo, com especial vocação para as artes, oferece exposições permanentes. Por isso, tomar o pequeno-almoço enquanto contempla as pinturas nas paredes do convento é sempre uma excelente opção para começar o dia.

Sebastião C. de Campos

Presente e futuro
a história de Hotel Convento de São Paulo, com 27 quartos (a partir de 95€) no edifício principal, mais 16 outros quartos e suites e um apartamento, conferem outro estatuto ao local. Inaugurado como unidade de alojamento em 1993, foi o primeiro hotel de quatro estrelas do Alentejo.

Do passado ao presente, o projeto tem novidades para anunciar, a começar por uma nova vinha. Foi plantada este ano, entre muros de xisto, no perímetro da propriedade de 600 hectares. “Devemos estar a mais de 400 metros de altitude e o vinhedo não chega a um hectare”, relata o sommelier Fábio Nico, que ingressou na equipe do hotel em 2012 e hoje dirige o restaurante O Eremita, com a função de diretor geral de bebidas e comida.

A vinha do Hotel Convento de São Paulo

As vinhas estão distribuídas em pequenos socalcos, dotados de canal de rega, por onde passa a água da Serra d’Ossa, junto à escadaria central. “Estas paredes foram recuperadas”, pois remontam à obra da Ordem dos Eremitas de São Paulo, que construiu este convento do século XII. É uma vinha sem moldura, onde se encontram as castas tintas Alicante Bouschet e Tinta Miúda, e o Arinto branco.

“Veremos como essas variedades se comportam no campo e depois decidiremos se é necessário fazer enxertia”, diz Fábio Nico, que tinha em mente plantar castas típicas do gaúcho, “como Alfrocheiro e Moreto, por exemplo. ” Com este núcleo vitivinícola, Fábio Nico pretende “mostrar aos convidados os processos e ciclos da vinha, para que, quando estiverem à mesa, tenham esse conhecimento”. Relativamente à colheita de 2025, as uvas serão provavelmente destinadas à talha, “para abrir no dia de São Martinho do mesmo ano”.

O sommelier Fábio Nico

Além desta boa notícia, há uma sala dedicada às experiências vínicas. Este espaço, recentemente restaurado, destaca o material original utilizado pela ordem religiosa na construção do Convento de São Paulo. Fica ao lado da adega, no piso inferior ao restaurante e já é utilizado para provas de vinhos e formação de convidados, bem como jantares temáticos. A lista de sugestões estará aberta em breve a quem escolher o Hotel Convento de São Paulo para uma escapadela.

sala de testes

O vinho acompanha Fábio Nico à mesa d’O Eremita. Neste caso, o CEO da alimentação e bebidas pretende elevar a fasquia, especialmente no espaço do restaurante, com novos talheres e um “copo de vinho melhorado”. À carta de vinhos, composta por cerca de 250 referências do velho e do novo mundo, juntam-se produtos locais, como o “Javali da Serra d’Ossa” (19€) ou o pão de Redondo, que faz parte do preço de entrada (R$ US$ 4).

Restaurante O Eremita

gastronomia regional
Na região destacam-se os “Ovos com farinheira” (7,50€), a “Cabeça de xara” (8,50€), da vizinha Salsicharia Canense e os “Pezinhos de corentrada”, bem como os “Queijos Tábua mix de Alentejo”. . e enchidos” (18€), para iniciar a refeição. “Sopa de cação” (4€), “Porco preto com espargos e batata Poente Nova” (18€) e “Carré de borrego alentejano com crosta de nozes” (16€), frutos secos recolhidos nos nogueiras da propriedade do Hotel Convento de São Paulo. Por outro lado, há o “Polvo da Costa com puré de batata doce e cogumelos” (22€).

Nas sobremesas destacam-se o “Sericá com ameixa de Elvas” (6€) e a “Encharcada” (7€). Na área das tradições, fala da cocaria ou do cozimento no barro em fogo de barro, “com ensopados e feijoada feitos na hora”. Para os comensais que se sentam à mesa d’O Eremita, situado na antiga Capela do Bispo, há a garantia de que serão apresentados pratos diferentes, “para evitar repetições”.

Carré de ovelha

Revitalizar a horta, “para colher para o restaurante”, também faz parte dos planos do diretor-geral de alimentação e bebidas do restaurante. Hotel Convento de São Paulo (Aldeia da Serra, Redondo. Tel. 266989160), o primeiro hotel do Alentejo, aberto desde 1993. Hotel-museu, com um acervo composto por 50 mil azulejos datados dos reinados de D. João V e D. José I e 45 quartos e um apartamento rodeados pelo silêncio da Serra d’Ossa.

Hotel Convento de São Paulo

Sebastião C. de Campos

Serra de Ossa (Redondo)

Vinhos do Alentejo

Boa cama Boa mesa

Fuente

Endless Thinker

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