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O Movimento Unido pelo Liberalismo distancia-se do "atividades ilícitas" Maia

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O movimento Unidos pelo Liberalismo distanciou-se este sábado das “ações ilícitas” confessadas pelo presidente demitido da União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, no Porto, Tiago Mayan.

“O movimento não se critica nem tolera os actos ilícitos agora imputados e confessados ​​por Tiago Mayan Gonçalves e lamentamos toda a situação que lhe surgiu, mas principalmente pelo bom nome e reputação deste movimento e da Iniciativa Liberal. )”, afirmou o porta-voz da Unidos Pelo Liberalismo, Rui Malheiro, em conferência de imprensa no Porto.

O liberal afirmou que todos os factos tornados públicos sobre Tiago Mayan eram “totalmente desconhecidos” pela equipa que diariamente trabalhou com ele na sua candidatura à liderança do partido.

“Todos os atos por ele praticados no âmbito da sua função de presidente da junta de freguesia só lhe dizem respeito e só podemos repudiá-los. Chegou a hora da justiça”, afirmou Rui Malheiro.

“Temos a consciência tranquila e esperamos que todos compreendam que nos foi impossível prever esta situação e, portanto, agir sobre ela sem qualquer conhecimento dos factos”, disse.

Ao afirmar que a Unidos por Liberalismo continuará “como um projeto liberal transformador”, Rui Malheiro considerou que se abre um período de reflexão interna.

Segundo o liberal, o movimento decidirá se avança na disputa pela liderança da TI.

Questionado pelos jornalistas se estaria disponível para assumir esta candidatura, Rui Malheiro afirmou que “o movimento será o que os seus membros quiserem”.

“Estarei disponível, assim como espero que várias pessoas dentro do movimento também estejam”, disse ele.

Na quinta-feira, Tiago Mayan demitiu-se do cargo de presidente do conselho de administração, alegando falta de “condições pessoais para continuar a exercer” o cargo, assumindo que o motivo era da sua “total responsabilidade”.

Esta é a assunção, por Tiago Mayan, da falsificação de assinaturas do júri do Fundo de Apoio à Associação Portuense, na ata de 16 de setembro, elaborada e falsificada pelo ex-candidato presidencial apoiado pela IL, segundo outra ata de reunião entre o júri e o conselho executivo na quarta-feira.

Posteriormente, Tiago Mayan renunciou à disputa pela liderança da IL com Rui Rocha na convenção eletiva marcada para o início de 2025.

O líder da IL, Rui Rocha, revelou na sexta-feira que foi aberto um processo disciplinar contra Tiago Mayan Gonçalves, que poderá culminar na sua expulsão do partido, repudiando a falsificação de assinaturas cometida pelo antigo candidato presidencial.

Tiago Mayan foi eleito, em setembro de 2021, presidente da direção com 36,92% dos votos, pelo movimento independente “Rui Moreira: Aqui Há Porto”, apoiado pela IL, CDS, Nós Cidadãos e MAIS.

Fuente

Endless Thinker

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