Vários membros da aliança petrolífera OPEP+, grupo de países produtores liderado pela Arábia Saudita e pela Rússia, anunciaram hoje a prorrogação dos cortes na produção petrolífera até ao final de dezembro, com o objetivo de contrariar a recente queda dos preços nos mercados.
Num comunicado publicado no seu site, a aliança declarou que a Arábia Saudita, a Rússia, o Iraque, os Emirados Árabes Unidos, o Kuwait, o Cazaquistão, a Argélia e Omã “concordaram em prolongar por um mês os seus cortes voluntários de 2,2 milhões de barris por dia durante um período avançar”. mês, até o final de dezembro de 2024.”
A decisão visa apoiar o preço do WTI americano e do Brent, referência para a Europa, próximo dos 70 dólares, face à procura incerta e à maior oferta.
O anúncio surge um mês depois de uma reunião do comité conjunto de supervisão ministerial da OPEP+, que reúne membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e outros aliados como a Rússia, ter decidido aumentar gradualmente a oferta a partir do início de dezembro, depois de cortes de produção nos últimos dois anos.
Uma das medidas acordadas nesta reunião incluiu um aumento de 180 mil barris por dia em dezembro, que será realizado por oito dos 22 países da aliança.
A próxima reunião dos ministros da OPEP+ está marcada para o início de Dezembro, em Viena, onde a OPEP está sediada, mas este anúncio irá empurrar os aumentos de produção para o próximo ano.
Assim, a retoma da produção entrará em vigor três meses depois do inicialmente previsto, já que na última reunião ministerial, em junho, a OPEP e os seus aliados previram um aumento da produção de barris em outubro.
A Agência France-Presse (AFP) salienta que os preços do petróleo têm sido afetados há vários meses pelas incertezas económicas – particularmente na China, o segundo mercado e principal motor do aumento da procura global – e nos Estados Unidos da América. , onde são esperados os resultados das eleições de 5 de novembro.
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Endless Thinker
