“Estamos vivendo o pior momento da nossa história. Mas vamos chegar a todas as casas.” Isto foi garantido pelo presidente da Comunidade Valenciana, Carlos Mazón, este sábado, em conferência de imprensa, que serviu para anunciar a criação de cinco grupos de trabalho para a “resposta imediata” às inundações que afetaram a região.
Emergência de Saúde, Infraestruturas, Serviços Sociais e Habitação, Emprego, Interior e Transportes são as áreas dos cinco grupos que vão trabalhar com técnicos e especialistas em colaboração com os ministérios do governo central. Quatro dias depois da tempestade Dana, que causou pelo menos 211 mortes, o O presidente da Comunidade Valenciana pediu ajuda a Madrid, depois de o Presidente do Governo, Pedro Sánchez, ter colocado à disposição da comunidade autónoma “todos os recursos necessários”.
Segundo o jornal “El País”, sete ministérios vão ajudar a gerir a crise, depois de ter sido evidente a falta de coordenação a nível local. Mesmo assim, mantém-se o nível de Emergência 2, o que pressupõe a liderança de Mazón na gestão da crise, apenas o nível 3 exigiria que o governo central assumisse o controle da situação;
Por outro lado, o O presidente da Comunidade Valenciana pediu ao Ministério do Interior que revisse o protocolo da Direção-Geral da Proteção Civil, depois de críticas e reclamações de que os alertas meteorológicos foram adiados na quarta-feira, escreve, por sua vez, o “El Mundo”.
O ministro do Interior espanhol, Fernando Grande-Marlaska, prometeu estreita coordenação e cooperação institucional, garantindo que participará em todos os grupos de trabalho “de acordo com as necessidades”. A prioridade é salvar vidas e recuperar os corpos dos falecidos, bem como garantir as necessidades das populações mais afetadas pela tragédia.
Este sábado, o presidente espanhol anunciou o envio de 10 mil soldados e polícias para a região, juntando-se a outros 15 mil voluntários para as zonas mais devastadas pelas cheias.
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Endless Thinker
