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DANA: “Ninguém esperava tanta água. “Não dava para ver nada ali, era um mar inteiro.”

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Os boletins meteorológicos consultados por María Helena Resende indicavam apenas “tempo nublado”. Horas antes de viajar para Valência com um amigo, o que se esperava era uma semana de relativa transição outonal após o calor.

Terça-feira, 16h na Espanha. A enfermeira do distrito de Aveiro apenas sonhava com uma “fuga”, mas os primeiros sinais à chegada a Valência antecipavam uma estadia mais turbulenta. “Ontem quando chegámos apanhámos de surpresa, porque saímos de Portugal e o tempo estava bom”, conta María Helena Resende ao Expresso. “Chegámos a Valência e havia rajadas de vento muito fortes. O avião teve muita dificuldade em aterrar, porque tremia por todo o lado. Muito tremor!”

Ao chegarem à região espanhola gravemente afetada pelo fenómeno meteorológico da DANA, os dois amigos receberam um alerta da Proteção Civil e ouviram um alarme sonoro “bastante alto”. Acabou tudo a correr bem, mas «não se podia andar na rua, no centro de Valência». As visitas aos locais de maior interesse turístico foram adiadas, afirma María Helena Resende. “Havia perigo de árvores e vasos de flores caírem das varandas; havia muito vento. Estamos no centro da cidade velha e ficamos um pouco assustados. Esta manhã vimos uma árvore caída, também aqui, no centro de Valência.”

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Endless Thinker

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