Chamar a América de democracia tornou-se um pouco exagerado. Mesmo o evento democrático mais celebrado no país (e no mundo) é uma ilusão da vontade popular. Graças ao Colégio Eleitoral, os votos presidenciais da maioria dos americanos são, em última análise, irrelevantes. O resultado não depende da vontade colectiva do povo americano, mas sim dos caprichos de uma pequena parcela dos eleitores em alguns condados de alguns estados.
As eleições legislativas são um pouco melhores, graças aos efeitos distorcidos da gerrymandering, em que os responsáveis do partido desenham distritos eleitorais ao estilo da arte de Salvador Dali para beneficiar o seu próprio partido. É uma situação em que os políticos escolhem os seus eleitores, sendo a habilidade do cartógrafo mais importante do que a vontade do povo.
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Endless Thinker