O líder social-democrata da Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou esta quinta-feira que o PSD está em parte “minado pelo politicamente correcto” e afirmou que abandonará a presidência da mesa do Congresso, cargo que ocupa desde 2022, se for a decisão dos congressistas. “Não estou de forma alguma vinculado ao cargo de presidente do Gabinete do Congresso. Se os congressistas quiserem que eu saia, eu vou embora. Não tenho nenhum problema, não estou apegado a este lugar.“, disse Miguel Alburquerque.
O líder social-democrata insular falava à margem da sessão inaugural do III Congresso dos Psicólogos da Madeira, no Funchal, na qual participou como presidente do Governo regional.
Na ocasião, Miguel Albuquerque reagiu à posição de António Capucho, líder do PSD, que afirmou, em declarações à Renascença na quarta-feira, que o líder regional é “prejudicial” para o partido por estar arguido no processo judicial que investiga suspeitas de corrupção no arquipélago e, portanto, deve deixar o cargo de presidente da Junta do Congresso. “É a opinião deles”, disse, acrescentando que “o problema do PSDB, neste momento, é que uma parte do PSDB está minada pelo politicamente correto”. “Esse é o problema”, reforçou.
Miguel Albuquerque disse ainda que, apesar de acusado, não está acusado nem condenado de nada e que está na “plena posse” dos seus direitos cívicos e políticos.
O 42.º Congresso do PSD realiza-se este fim de semana em Braga, depois de ter sido agendado para 21 e 22 de setembro e ter sido adiado devido à situação dos incêndios que nessa altura assolavam o centro e norte do país.
O congresso vai eleger os órgãos nacionais do partido, depois de Luís Montenegro ter sido reeleito presidente da Comissão Política Nacional nas eleições diretas de 6 de setembro, com mais de 97,45%.
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Endless Thinker