Israel reivindica ataque a 280 alvos militares do Hezbollah e do Hamas

Os militares israelenses disseram ter atingido 280 alvos militares dos movimentos libanês Hezbollah e palestino Hamas no Líbano e na Faixa de Gaza, respectivamente, nas últimas 24 horas, e alegaram ter matado 50 combatentes do Hezbollah.

Os alvos incluíam “infraestruturas terroristas subterrâneas, armazéns de armas, centros de comando militar, células terroristas e outras infraestruturas terroristas”, afirmaram os militares israelitas num comunicado.

Israel ordenou hoje a evacuação de 22 cidades no sul do Líbano para combater o Hezbollah e pediu à população que se deslocasse para norte do rio Awali.

Os militares israelenses também anunciaram que o Hezbollah disparou cerca de 320 projéteis do Líbano contra Israel durante o Yom Kippur, o dia mais sagrado do judaísmo.

O dia mais sagrado do Judaísmo, religião majoritária em Israel, é celebrado anualmente e, em 2024, será 12 de outubro.

O Hezbollah e Israel enfrentam-se há um ano num confronto que recentemente atingiu outro nível com uma intensa campanha de bombardeamentos israelitas contra o Líbano, incluindo a capital, Beirute, que causou mais de 2.200 mortes e deslocou 1,2 milhões de pessoas.

Na Faixa de Gaza, enclave palestiniano controlado pelo Hamas, as tropas israelitas voltam a concentrar a sua ofensiva no norte, nomeadamente no campo de refugiados de Jabalia, onde mataram 20 membros do movimento palestiniano nas últimas 24 horas, segundo o Exército. .

Desde que os combates recomeçaram em Jabalia, há uma semana, o exército israelita afirma ter matado 200 supostos combatentes do Hamas.

Israel lançou uma ofensiva contra o Hamas, particularmente na Faixa de Gaza, já que há um ano o movimento islâmico palestino lançou um ataque sem precedentes em solo israelense, causando 1.200 mortes e mais de 200 reféns, segundo Israel.

Desde o início da guerra, em 7 de outubro do ano passado, 42.126 palestinos foram mortos na Faixa de Gaza e 98.117 ficaram feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, que estima que haja também 10 mil corpos presos sob os escombros.