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Marcelo pede ao novo PGR pedagogia, pacificação, liderança e abertura para "mudanças essenciais"

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O Presidente da República pediu hoje ao novo procurador-geral da República, Amadeu Guerra, que “lidere o que deve ser liderado, pacifique o que deve ser pacificado”, pratique a pedagogia e mostre “abertura aos desafios das mudanças essenciais”.

Na tomada de posse do novo procurador-geral da República, Amadeu Guerra, Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu-lhe ter aceitado “uma missão que não é impossível, mas que exige predicados de formação, cidadania e humanidade tão exigentes, que eles próprios justificam mais do que uma expectativa especial, um reconhecimento particular.”

“Que o seu trabalho seja coroado de sucesso, liderando o que precisa ser liderado, pacificando o que precisa ser pacificado, agindo com especial atenção à corrupção e outros crimes econômico-financeiros, praticando a pedagogia, nunca cedendo aos valores e princípios constitucionais. e jurídico-, mas aberto à reflexão e repensar o que pode, e sobretudo, deve ser reformulado”, afirmou.

“Numa palavra: unidade, pacificação, rumo claro, abertura aos desafios das mudanças essenciais”, acrescentou o chefe de Estado, que instou Amadeu Guerra a adoptar esta posição “para não satisfazer nenhuma ou algumas das várias visões do conjunto”. “coletivo”. ”, mas “só pensando em tudo isto, só pensando em Portugal”.

Na sua breve intervenção, Marcelo destacou o “contexto muito difícil” em que Amadeu Guerra toma posse.

O Presidente da República destacou que o novo procurador-geral tem um “curriculum vitae muito experiente, sólido, com ascendência institucional e pessoal, inevitavelmente ligado ao tempo e a uma liderança forte e unificadora interna”.

“Está muito em linha com a abertura da Constituição relativamente a quem pode ser proposto pelo PM e nomeado pelo PR”, afirmou, perante o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o presidente da Assembleia da República . , José Pedro Aguiar-Branco.

A Constituição da República Portuguesa estabelece que “o mandato do Procurador-Geral da República tem a duração de seis anos” e que cabe ao Presidente da República “nomear e destituir, sob proposta do Governo”, o titular deste cargo. .

Na democracia, os anteriores titulares deste cargo foram Lucília Gago (2018-2024), Joana Marques Vidal (2012-2018), Pinto Monteiro (2006-2012), Souto de Moura (2000-2006), Cunha Rodrigues (1984-2000). ), Arala Chaves (1977-1984) e Pinheiro Farinha (1974-1977).

Fuente

Endless Thinker

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