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O Turismo destaca que o OE ainda está "incerto" e pergunte "Governo e PS chegam a entendimento para que o país tenha um instrumento básico de política pública"

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O que espera o setor do turismo da proposta de Orçamento do Estado apresentada pelo Governo para 2025? “Estamos a falar de um documento cuja conclusão ainda é incerta”, começa por sublinhar a Expressar Bernardo Trindade, presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP).

“Em primeiro lugar, temos de apelar ao Governo e ao principal partido da oposição, o PS, para que cheguem a um entendimento para o bem do país, e para que haja um instrumento de política pública que possa vincular o próximo ano”, afirma o presidente da AHP, destacando que “o país anseia por esse entendimento, é isso que esperam as empresas, as confederações, os trabalhadores e as famílias”.

“Hoje temos grandes desafios, para os quais é fundamental a aprovação do Orçamento do Estado”, destaca Bernardo Trindade, destacando “o acordo tripartido de Concertação Social, que contém metas ambiciosas na valorização do fator trabalho”.

Bernardo Trindade lembra que a OE é também fundamental “para a regulação da fiscalidade regional, que resulta do compromisso que o Governo assumiu com as empresas e confederações, quando em 2025 a economia deverá crescer metade ou um terço do que era esperado, cerca de de 2%”.

Apoio habitacional para “trabalhadores deslocados”

A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) já tinha enviado ao governo um conjunto de propostas para a OE em 2025, que incluíam o “lançamento de um programa abrangente de simplificação da legislação em vigor e de incentivos à fusão/fusão parcial ou total”, juntamente com “fortes incentivos ao investimento, criação de mecanismos financeiros e subsídios com vista à redução do endividamento das empresas”, ou “agilização da fase de concessão de apoios no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”.

Isenção de IRS e Segurança Social sobre horas extraordinárias, a criação “um regime que permite aos empregadores pagar um ‘15.º mês de salário’ isento de IRS e excluído da matéria colectável” foram outras medidas pedidas pela confederação do turismo – que também lutou por uma “redução significativa em termos de impostos e TSU na contratação de jovens” e por um “incentivo extraordinário ao apoio à habitação para trabalhadores deslocados”

As propostas da Associação da Hotelaria de Portugal privilegiavam a criação de um subsídio de habitação para os trabalhadores, isento de IRS, à semelhança do que vigora com o subsídio de refeição. É algo que ainda não está expresso na proposta de OE para 2025, mas espero que possa ser incluído nas fases de debate do Orçamento geral e específico”, afirma Bernardo Trindade.

Um olhar sobre o “interesse estratégico da TAP”

Em relação ao que já foi expresso na proposta do OE, “a questão da TAP é muito importante para o turismo”, destaca o presidente da AHP, destacando o papel da empresa portuguesa “como instrumento de políticas de transporte aéreo”.

“É preciso reforçar o balanço da TAP”, afirma Bernardo Trindade, sublinhando que o ponto essencial neste momento, no âmbito da discussão sobre a empresa, é sobretudo “recompor o capital da TAP”.

Reiterando o que foi dito pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP), o presidente da AHP sublinha que a decisão sobre a privatização da empresa de transportes deve ter como primeira condição “sine qua non” a manutenção do hub de Lisboa.

Quem acabar por ser dono da TAP deverá também investir em “ligações de serviço público com as regiões autónomas, Madeira e Açores”, além de rotas para os países da diáspora portuguesa, destaca Bernardo Trindade.

“E os activos que a TAP tem em termos de reparação de aeronaves também devem ser mantidos em Portugal”, sustenta o presidente da associação hoteleira, concluindo que o OE já deve ter claro a sua preocupação em “olhar para o interesse estratégico da TAP”.

Fuente

Endless Thinker

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